Em janeiro de 1919, ocorreu um episódio notável quando Frank Sherman Land, o qual, no interior de seu escritório, recebeu uma chamada telefônica. O interlocutor, um maçom, solicitou assistência em relação a um jovem chamado Louis Gordon Lower, que se encontrava na necessidade de um emprego de meio expediente para auxiliar nas despesas familiares. Assim fora feito e um emprego foi oferecido ao garoto, o mesmo sendo aceito, fazendo com que Land e Louis trabalhassem juntos.
A interação entre ambos gerou tal profundidade que, fruto dessa comunhão, uma ideia floresceu: a concepção de reunir outros jovens, selecionados pelo próprio Louis, com o propósito de estabelecer um clube. Louis, então, convocou oito amigos adicionais, e assim, em conjunto com Frank Sherman Land, foi criado um clube onde atividades saudáveis e projetos laboriosos pudessem ser empreendidos, sempre sob o olhar vigilante de um adulto como supervisor.
Este agrupamento desempenhou um papel de magnitude ímpar para esse garotos, especialmente no cenário pós-conflito, quando numerosos jovens, órfãos de pais que pereceram durante os tempos da Primeira Guerra Mundial, necessitavam de figuras paternas e referências masculinas. Essa lacuna crucial foi preenchida pelos membros mais velhos que se uniram a Land, providenciando cuidado e afeição quase filial para esses jovens. O ambiente acolhedor do clube atendeu perfeitamente a essas carências emocionais, evoluindo para um local onde os jovens encontraram suporte e orientação inestimáveis.
Ao prosseguirem na empreitada de formalizar o clube, chegou o instante de conferir-lhe uma denominação adequada. Diversos nomes foram propostos, entretanto, nenhum deles obteve a aprovação unânime dos rapazes. No transcorrer das deliberações, um dos membros teve a sagaz ideia de extrair inspiração da Maçonaria, dada a relação do grupo com essa venerável instituição. Mesmo diante da torrente de sugestões renovadas, um acordo não foi alcançado.
A mudança só ocorreu quando alguém compartilhou a narrativa de Jacques de Molay, um nobre cavaleiro da Idade Média, que, mediante seu sacrifício em prol da salvação de seus amigos, evidenciou notável fidelidade e lealdade. O relato desse corajoso cavaleiro ressoou profundamente nos corações de todos os presentes. A partir dessa revelação, o clube encontrou sua identidade, acolhendo o nome em homenagem a esse emblema de bravura e companheirismo.
O clube então trilhou um caminho gradual de evolução, transformando-se inicialmente em um conselho e, progressivamente, em uma ordem. Com o passar do tempo, expandiu-se para abranger praticamente todos os continentes do globo, abraçando nações de vasto porte assim como aquelas de menor magnitude.